RioPrevidência: concurso para assistente previdenciário. Salário de R$2.112

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Olá concurseiros. O RioPrevidência está na corrida contra o tempo para que o novo concurso de assistente previdenciário, cargo que exige nível médio completo (antigo 2º grau), tenha início ainda este ano. Em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA (leia na última página deste caderno), o diretor-presidente da autarquia, Gustavo Barbosa, adiantou que a seleção será organizada pela Fundação Ceperj.

"Nós temos a pretensão de que o edital saia ainda em 2010. Estamos concentrando todos os esforços para que isso aconteça. Nós, inclusive, já estamos em conversa com a Fundação Ceperj. Eles já têm esse indicativo de que o concurso ficará sob a organização deles.
Pelo sucesso do concurso anterior, construímos uma relação muito boa com a Ceperj", avaliou.

Embora a validade da seleção de 2009, que trouxe a oferta de 65 vagas, ainda esteja em vigência, o presidente do RioPrevidência garantiu que um novo concurso pode ser aberto, porque todos os aprovados, dentro do número de vagas previsto em edital, foram convocados. O novo quantitativo de vagas, segundo ele, ainda está sendo estudado pela equipe.
"A nossa pretensão é abrir o concurso com o número de vagas necessário. Tendo em vista o que ocorreu, estamos estudando maneiras de, por exemplo, repor funcionários que eventualmente possam sair.
Essa mobilidade é muito importante. Em termos de gestão, é interessante que tenhamos essa capacidade de completar o quadro, caso haja evasão. Mas estamos estudando de que forma isso será feito", comentou.
O presidente da autarquia confirmou que o valor da remuneração permanece o mesmo: R$2.112, incluindo vencimento base de R$1.600, gratificação de desempenho de atividade de R$336,00 e auxílio-alimentação de R$176 mensais.
Como a última seleção é bastante recente, Gustavo Barbosa ressaltou que os interessados em participar do concurso podem começar a estudar com base no edital anterior. "Se a pessoa seguir os editais dos últimos concursos do RioPrevidência e da Seplag, com certeza estará num bom caminho. Não há ganho sem esforço. A orientação é que aqueles que têm interesse em passar comecem a estudar desde já. O feedback que tivemos foi de que as provas foram difíceis. Portanto, sairá na frente aquele que melhor se preparar", concluiu. A entrevista completa com o presidente pode ser conferida na última página desta edição.

Entenda como foi o último concurso

O último concurso do RioPrevidência, que trouxe a oferta de 65 vagas de assistente previdenciário, selecionou candidatos, inicialmente, por meio de provas objetivas. Os participantes tiveram quatro horas e meia para resolver as 70 questões, bem como marcá-las no cartão resposta.

As questões foram distribuídas da seguinte forma: dez de Língua Portuguesa, dez de Informática, dez de Raciocínio Lógico-Quantitativo, dez de Noções de Direito Constitucional e Administrativo, cinco de Noções de Direito Previdenciário, cinco de Noções de Economia, dez de Noções de Administração Pública e dez de Noções de Previdência Social.
Para ser aprovado o candidato teve que acertar o mínimo de pontos em cada disciplina. Em caso de empate, o primeiro critério do edital era o da idade. O candidato com mais idade dentre os demais com mais de 60 anos. Na sequência, foram obedecidos os seguintes itens: maior nota em Noções de Previdência Social; maior nota em Noções de Administração Pública; maior nota em Língua Portuguesa.
Os aprovados e classificados, respeitando o limite de vagas, após o resultado das provas objetivas, foram chamados para o curso de formação, cuja duração foi de 40 horas. Esse período foi dividido em alguns dias e, na época, os participantes receberam uma bolsa-auxílio de R$360. A etapa do curso de formação, que é eliminatória, foi composta por palestras e atividades práticas. Para aprovação, os participantes não puderam ter nenhuma falta.

Novo concurso para assistente e valorização dos servidores
Investir nos servidores tem sido uma das prioridades do RioPrevidência, nos últimos quatro anos. A prova disso é que, além de melhores condições de trabalho e possibilidades de crescimento profissional, a instituição já prepara novo concurso. O atual diretor-presidente da instituição, Gustavo Barbosa, garante que a meta é repor os quadros de pessoal e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade no atendimento aos segurados.
"Hoje, o RioPrevidência é considerado uma área de excelência dentro do governo do estado, pelo nível técnico. Conseguimos atingir nosso objetivo, que era ter uma casa de previdência que atendesse aos segurados de forma adequada e, ao mesmo tempo, que os servidores tivessem condições dignas de trabalho. Os servidores foram fundamentais nessa transição, abraçaram essa causa. Alinhamos a experiência deles com a nossa vontade. Quando se investe no servidor, ele se sente motivado", salientou o presidente.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o presidente, que anteriormente, ocupava o cargo de diretor de Administração e Finanças, ressaltou a importância da última seleção, que teve início em 2009. "No primeiro concurso, tivemos cerca de 12 mil candidatos disputando as 100 vagas. Foi um ótimo número. É importante destacar que o grupo que entrou é de excelente qualidade. Tivemos muita sorte em ter tantos bons profissionais trabalhando conosco. Além de ser uma força de trabalho a mais, eles também vieram com novas experiências, com culturas de outras empresas", concluiu.

FOLHA DIRIGIDA - Que balanço o senhor faz da gestão do RioPrevidência nos últimos quatro anos? Quais foram os principais projetos implementados? 
Gustavo Barbosa - No âmbito interno, tínhamos duas casas: o Iperj e o RioPrevidência. O nosso primeiro desafio foi trabalhar essa unificação, que ocorreu em 2007. Os governos anteriores não deram a atenção devida ao Iperj, tanto sob a ótica de gestão da instituição quanto pela do pagamento das pensões. Quando entramos, em 2007, havia um número enorme de pensionistas ganhando um salário mínimo. Com a unificação, começamos a trabalhar em cima da revisão das pensões. O outro desafio foi trazer a cultura de empresa do século XXI, ou seja, mostrar a política de valorização do servidor, investindo em condições dignas de trabalho. Conseguimos atingir nosso objetivo, que era ter uma casa de previdência do estado que atendesse aos segurados de forma adequada e, ao mesmo tempo, em que os servidores tivessem condições dignas de trabalho. Os servidores foram fundamentais nessa transição, abraçaram essa causa. Alinhamos a experiência deles com a nossa vontade. Quando se investe no servidor, ele se sente motivado. Hoje, o RioPrevidência é considerado uma área de excelência dentro do governo do estado, pelo nível técnico. A prova disso é que o presidente Wilson Risolia saiu daqui e virou secretário estadual de Educação. Ao mesmo tempo, realinhamos todas as agências, que foi outro passo importante. A agência central, por exemplo, atendia 15 mil pessoas por mês. Não há possibilidade de atender esse volume de pessoas com qualidade. Nós padronizamos as agências, trabalhando em cima de uma boa apresentação física, assim como no treinamento do funcionário que atende ao segurado. Trabalhamos também com a questão da interatividade virtual e remodelamos todo o site, que, hoje, é muito mais interativo, possibilitando fazer diversos tipos de consulta. Outro ponto importante a ser destacado é que toda a equipe do RioPrevidência preza muito pela transparência. No site estão disponíveis as informações de aplicações financeiras, onde e quanto investimos, que taxa de administração pagamos a cada fundo de investimento. É importante que o segurado saiba onde o seu recurso está sendo aplicado. Fizemos também um chat bimestral, no qual toda a Diretoria Executiva fica à disposição por uma hora e meia para tirar dúvidas. Criamos a ouvidoria, a ouvidoria itinerante, o SAC, o RioPrevidência Móvel. Esse conjunto de projetos tem por objetivo dar o maior número de possibilidades para que o segurado interaja conosco. A consequência disso é que conseguimos reduzir de 15 mil atendimentos por mês, que eram feitos na agência central, para 2.500 por mês, ou seja, uma redução brutal. Isso quer dizer mais conforto para o nosso segurado.

No último concurso, o RioPrevidência ofereceu 100 vagas, sendo 65 de assistente previdenciário, cargo que exige nível médio completo, e 35 de especialista em Previdência Social, cuja exigência é o nível superior, em qualquer área. Todos os aprovados e classificados, dentro da oferta inicial, já foram convocados?
Com a implantação do Plano de Cargos e Salários, que foi fundamental para o RioPrevidência, os servidores antigos começaram a se aposentar, porque tiveram o reajuste salarial. Isso acarretou na aposentadoria de 50 servidores em dois meses. Mas isso num quadro que tem 320 servidores é bastante significativo. Com isso, tínhamos que repor esse quadro. A evasão começou a ser um fator crítico para a gestão. Nós precisávamos trazer pessoas para trabalhar conosco, mas essas pessoas tinham que ser de cargos efetivos. Surgiu, então, a ideia de fazer o concurso, que, na época, foi para 100 vagas. Todos esses 100 aprovados foram chamados. Ocorre que tivemos uma evasão muito grande desses novos servidores, cerca de 30%, ou seja, mais até do que era a nossa expectativa. Vários servidores passaram em outros concursos. Acredito que esse seja um fenômeno que ocorre não somente no RioPrevidência, como também em outras instituições.

Como as validades dos concursos de assistente e especialista ainda estão em vigência, não há possibilidade de repor esses quadros com outros aprovados?
O nosso quadro, a partir do Plano de Cargos e Salários, permite ter 150 vagas. Na época que abrimos o concurso, diante das nossas necessidades, optamos por abrir 35 vagas de especialista e 65 de assistente. O nosso concurso foi feito somente para 100 vagas, e ainda não houve previsão de formação de cadastro de reserva, portanto, o nosso limite será sempre 100 vagas até o término da validade. Fizemos uma consulta à Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) para tratar da validade dos concursos. A conclusão da PGE foi que nós podemos continuar a chamar os aprovados do concurso de especialista até que, novamente, tenhamos o quadro completo, que é de 35 vagas. Justamente o cargo em que tivemos menos vagas foi aquele em que mais perdemos funcionários. Como são editais distintos, a PGE analisou o caso do concurso de assistente e concluiu que nós temos de fazer um novo concurso.

Já que não há possibilidade de chamar mais aprovados do concurso de assistente previdenciário, a validade da seleção não será prorrogada? Mesmo com a validade ainda em vigor, o RioPrevidência pode abrir um novo concurso? 
A validade, definitivamente, não será prorrogada. Nós cumprimos nosso papel do último concurso, chamando o que estava previsto em edital. O que vamos fazer é completar o quadro de especialistas, mas, ainda assim, continuamos com a necessidade dos assistentes, então, vamos fazer esse concurso, mesmo antes do término da validade.

Qual a perspectiva de divulgação do edital? Quantas vagas serão oferecidas nesse novo concurso de assistente previdenciário?
Nós temos a pretensão de que o edital saia ainda em 2010. Estamos concentrando todos os esforços para que isso aconteça. Entretanto, é importante deixar claro que dezembro é um mês muito comprometido, em função dos feriados, então, pode ser que atrase um pouco. O número de vagas ainda não está definido, mas é bastante provável que, em dezembro, tenhamos o quantitativo fechado.

Há possibilidade desse concurso vir com oferta de vagas de preenchimento imediato e, ainda, cadastro de reserva?
A nossa pretensão é abrir o concurso com o número de vagas necessário. Tendo em vista o que ocorreu, estamos estudando maneiras de, por exemplo, repor funcionários que eventualmente possam sair. Essa mobilidade é muito importante. Em termos de gestão, é interessante que tenhamos essa capacidade de completar o quadro, caso haja evasão. Mas estamos estudando de que forma isso será feito.

O concurso será organizado pela Fundação Ceperj, como aconteceu no último?
Sim. Nós, inclusive, já estamos em conversa com a Fundação Ceperj. Eles já têm esse indicativo de que o concurso ficará sob a organização deles. Pelo sucesso do concurso anterior, construímos uma relação muito boa com a Ceperj. Para que se tenha uma ideia, no primeiro concurso tivemos cerca de 12 mil candidatos disputando as 100 vagas. Foi um ótimo número. É importante destacar que o grupo que entrou é de excelente qualidade. Tivemos muita sorte em ter tantos bons profissionais trabalhando conosco. Além de ser uma força de trabalho a mais, eles também vieram com novas experiências, com culturas de outras empresas.

Com a notícia do novo concurso, qual a orientação quanto à programação de estudos? O último concurso do RioPrevidência pode servir de base para os candidatos?
Na realidade, o conteúdo programático do nosso último concurso foi muito alinhado com a seleção da Seplag. A ideia é continuar da mesma forma, mesmo porque as atribuições não mudaram. Desde já é importante estudar Noções de Administração Pública, Noções de Informática, Língua Portuguesa, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Previdência Social. Portanto, se a pessoa seguir os editais dos últimos concursos do RioPrevidência e da Seplag, com certeza estará num bom caminho. Não há ganho sem esforço. A orientação é que aqueles que têm interesse em passar comecem a estudar desde já. O retorno que tivemos foi de que as provas anteriores foram difíceis. Portanto, sairá na frente aquele que melhor se preparar.

Quais são as atribuições do assistente previdenciário?
É importante explicar que nós fizemos apenas dois níveis de cargos no concurso, porque, dentro da nossa proposta de gestão, observamos que não havia necessidade de mais do que isso. No Iperj, por exemplo, eram 30 níveis, o que torna a gestão complicada. No RioPrevidência, criamos o nível superior, que sempre terá oferta menor de vagas, porque esses profissionais têm demandas mais estratégicas. Algumas áreas são de certa complexidade e, por isso, precisam de uma visão mais analítica, que a bagagem da graduação auxilia no desenvolvimento do trabalho. Mas, ao mesmo tempo, nós temos outras funções como, por exemplo, de atendimento ao segurado. O assistente previdenciário tem papel fundamental nesse sentido. É um tipo de trabalho que, obviamente, requer um conhecimento de como funciona a lógica previdenciária, mas que pode perfeitamente ser executado por uma pessoa que tenha o nível médio completo. Há processos burocráticos que não necessitam de uma especialização, mas, sim, de um bom treinamento interno.

Quais são as possibilidades de ascensão profissional no RioPrevidência?
Quando eu era diretor de Administração e Finanças, implementamos um projeto que chamamos de mobilidade interna. O projeto consiste em tentar esgotar valores dentro do RioPrevidência para promoções. Nós temos três níveis hierárquicos: a Diretoria Executiva, as gerências e as coordenadorias. Quando esse grupo de concursados chegou, há cerca de seis meses, nós tivemos muitas aposentadorias e, com isso, vagaram tanto cargos no nível das coordenadorias quanto na gerência. A única exigência para participar desse processo seletivo interno foi ser funcionário efetivo do quadro. Foi uma seleção aberta para todos os servidores do RioPrevidência. Na época, a antiga gerente de Administração, que é funcionária do estado e não do RioPrevidência, foi chamada para trabalhar na Seplag. Portanto, a vaga dela ficou em aberto. Resolvemos fazer o processo seletivo interno, que foi sucesso total. Tivemos muitas inscrições. A primeira etapa foi uma análise curricular, na qual selecionamos todos. Na segunda fase, os funcionários foram submetidos à entrevista por uma banca, que reuniu a diretoria, a equipe do setor de Recursos Humanos, a área jurídica. Selecionamos três dos participantes, que, por último, tiveram que apresentar à banca um projeto de melhoria de gestão naquela área. Nomeamos o Amadeu. Há três semanas fizemos uma seleção para a Gerência de Benefícios e, agora, estamos com outra aberta para a área de Investimentos. Fazemos um trabalho de divulgação para todos os servidores com o apoio do nosso setor de Recursos Humanos. Os funcionários adoraram, porque viram que todo o processo foi transparente. Hoje, nós já temos, por exemplo, dois servidores, que entraram nesse último concurso, como gerentes, além de coordenadores. Eles gostaram do desafio, porque tinham acabado de entrar e já conseguiram crescer.

Qual a mensagem que o senhor pode deixar aos interessados em ingressar nos quadros do RioPrevidência?
O RioPrevidência é um excelente lugar para se trabalhar. Temos como uma das principais propostas a valorização da mão de obra interna, investindo e capacitando esse grupo que chega, inclusive disponibilizando as melhores ferramentas de trabalho. Aqui, o servidor tem tratamento vip, ou seja, durante a carreira, tem a possibilidade de crescimento. Essa mobilidade interna é fundamental. Exemplo disso é a valorização do servidor que passou no último concurso como assistente previdenciário e, atualmente, é um dos nossos coordenadores, selecionado por meio de um processo seletivo interno. Entendemos que uma autarquia é forte, a partir do momento que todos que nela estiverem, inclusive ocupando os cargos de diretoria, possam ser pessoas do quadro. Essa é a nossa proposta. O nosso grande desafio para o futuro é, cada vez mais, apostar em quem vai trabalhar no RioPrevidência.


Um abraço!

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