TRT-RJ: propostas das organizadoras são avaliadas

Olá concurseiros. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro) continua analisando as propostas das empresas organizadoras com o objetivo de que o concurso para 60 vagas de técnicos e analistas judiciários tenha início ainda este ano. A celeridade nesse processo faz-se cada vez mais necessária tendo em vista que, a partir do dia 20 de dezembro o órgão entra em recesso. O presidente do órgão, desembargador Aloysio Santos, quando anunciou o concurso em maio, garantiu que o mesmo seria publicado este ano. A seleção visa ao preenchimento inicial de 19 vagas de técnico judiciário na área de segurança. Além do nível médio completo, o cargo exige a carteira nacional de habilitação "D" ou "E".

A remuneração é de R$5.574,68, sendo R$931,72 de gratificação de Atividade de Segurança (GAS) e R$590 de auxílio-alimentação.

As demais oportunidades visam ao provimento de vagas de analistas judiciários em diversas especialidades. São elas: Arquivologia, Estatística, Medicina, Medicina do Trabalho, Psicologia, Serviço Social e Tecnologia da Informação. Para esses, os rendimentos chegam a R$7.201,39, incluindo o auxilio-alimentação de R$590.

O TRT-RJ selecionará os candidatos por meio de provas objetivas e redação. As questões de múltipla escolha serão elaboradas de forma a abrager a capacidade de compreensão, análise e síntese.

Ambas as avaliações ocorrerão no mesmo domingo e serão aplicadas somente no município do Rio de Janeiro. A seleção dos técnico judiciário com especialidade em segurança não termina após os resultados das provas objetivas. Os aprovados passarão também por um teste de capacidade física.

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Morosidade da Justiça do Trabalho em debate

Fernanda Xavierfernanda.xavier@folhadirigida.com.br

Na última terça-feira, 23, advogados e juízes se encontraram no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção de Niterói para debater a questão da morosidade da Justiça do Trabalho. O objetivo da reunião era conscientizar profissionais da área no sentido da agilização dos processos, pois essa situação, que prejudica advogados e a cidadania brasileira.

Além de apontar os problemas, o encontro também buscou sugestões a serem encaminhadas ao Tribunal Regional do Trabalho, na expectativa de encontrar soluções. Ficou claro que uma das principais razões do problema é a carência de juízes, o que poderia e deveria ser solucionado através da realização de concursos públicos para a criação de novas varas, o que, segundo os presentes, não vem acontecendo.

O presidente da OAB de São Gonçalo, José Luiz da Silva Muniz, disse que essa questão tem preocupado bastante. "Já estou com duas audiências agendadas para 2012", contou.

Já o presidente da Comissão de Relações com a Justiça do Trabalho da OAB-Niterói, Waltair Costa de Oliveira, ressalta o grande intervalo de tempo entre as seleções. "Os concursos são feitos de uma forma muito espaçada, o número de vagas oferecidas também é muito reduzido para a necessidade que nós temos", avalia.

Já Ricardo Menezes, presidente da Comissão da Justiça do Trabalho da OAB-RJ, associa o fato carência de juízes à falta de concursos para magistratura.  "É preciso abrir mais concurso. Na realidade, a OAB e a magistratura é uma coisa única, pois temos a mesma proposta. Quem está pecando no momento é a administração do TRT", disse.

Para Fernando Dias, diretor do Departamento de Cultura e Eventos da OAB de Niterói, as causas são maiores do que a gestão do tribunal. "O problema é também uma falta de gestão das vagas. Não é só a diretora da secretaria que deve se preocupar com essa parte, mas o juiz também. Muitas vezes o problema não é nem dele, e sim da burocracia, mas é preciso incentivar os funcionários. O servidor começa as atividades em um cartório às 10h da manhã, e, muitas vezes, o cartório não abriu ainda. Porém, na hora de fechar, o horário é perfeitamente cumprido. Os funcionários não têm ânimo para trabalhar", acredita.