Problemas no dia de aplicação das provas para o concurso da Fiocruz

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Olá concurseiros. Com clima de descontração e confiança, milhares de candidatos compareceram ao Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), em Bonsucesso, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, para realizarem a primeira etapa do concurso para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) neste domingo, dia 24. Na universidade, foram lotados 6.503 candidatos, de diversos cargos, com 1.370 faltosos.
Em todo o país, os exames foram aplicados às 14h, horário de Brasília. Na Unisuam, os portões foram fechados com tranquilidade no horário determinado, com apenas dois atrasados. "Eu fui à rua, olhei, não vi ninguém correndo e fechamos com calma", afirmou a responsável da FGV (organizadora) no local, Glória Maravalhas.



Como as vagas foram distribuídas por cidades e por o Rio de Janeiro ter sido contemplado com o maior número delas, diversos participantes vieram à cidade fazer a prova. Marcos Túlio Nastrini, biólogo, 30 anos, é um exemplo disso. Residente de Governador Valadares-MG veio ao Rio somente fazer o exame para o cargo de assistente. "Se eu passar e se Deus quiser vou passar, pretendo morar em Petrópolis, que é onde mora minha namorada. Me preparei na medida do possível e vamos aguardar o resultado", disse.
O casal Tatiane Nakayama, farmacêutica (29), e Marcos Augusto de Almeida, estudante (25), que veio acompanhar a namorada, está confiante em sua aprovação. "Saímos de Juiz de Fora hoje cedo e voltamos para lá hoje ainda. Estudei tudo que tinha no cronograma e vou tentar. Se conseguir, ótimo", disse Tatiane. Para Marcos Augusto, este concurso representa o futuro dos dois. "Vi a preparação, a dedicação dela. Os dias que ela deixou de namorar para estudar, dedicando-se para o concurso. Soubemos lidar com essa divisão, porque tanto eu como ela já passamos por isso, então foi bem compreensível. Vai ser para o futuro dela e creio que para o meu também", comentou.
Segundo a coordenadora Glória Maravalhas, só na Unisuam uma média de 400 pessoas estavam envolvidas na organização do concurso. Para evitar fraudes, foram lacrados todos os equipamentos eletrônicos em sacos invioláveis, além de terem colocado detectores de metal nos banheiros. "Ninguém sai antes de duas horas de prova e só podem levar o caderno de questões quando faltar meia hora do término. Está tudo ocorrendo com tranquilidade", disse.
De acordo com o oficial de justiça, José Torres Vidal (28), que fez prova para a área de Serviço Social, o exame estava bem focado dentro do programa. "Estou me preparando desde que o edital saiu e me formo agora no final do ano. Achei que a falta de referência bibliográfica dentro do edital acabou atrapalhando um pouco no que seria o certo a estudar. Algumas questões referentes a datas de legislações também acabaram passando despercebidas. Mas estou confiante. Escolhi este concurso por ser uma instituição de ensino federal que dá a possibilidade de mestrado, doutorado", finalizou.
O exame objetivo, aplicado aos candidatos a assistente, técnico, analista e tecnologista, teve questões de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Noções de Administração Pública, Conhecimentos Específicos da área de atuação e Conhecimentos Específicos do perfil, conforme a área. Será preciso alcançar, no mínimo, 50% dos pontos.
Já o teste discursivo, para pesquisador consistirá em três questões, para serem respondidas com limite de 60 linhas cada uma, sendo uma de Conhecimentos Específicos na área de atuação e duas de Conhecimentos Específicos no perfil. Para passar, será preciso acertar, no mínimo, 50% em cada questão. Os especialistas farão duas questões, em que terão que acertar, no mínimo, 25 pontos em cada tema.
Problemas na aplicação de provas em seis locais
Embora em quase todas as localidades as provas tenham sido aplicadas de forma bastante tranquila, em seis locais ocorreram problemas durante a realização do concurso para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. Uma falha na distribuição dos cadernos de questões, por parte da Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora, fez com que alguns candidatos deixassem de fazer as avaliações, no último domingo, dia 24.
Alguns candidatos relatam que esperaram durante muito tempo para receber o caderno de questões e que eles só chegaram horas após o início dos exames. "De fato houve uma falha na distribuição de parte das provas. Com isso, alguns cargos/perfis foram prejudicados. Tentamos resolver o problema, mas em uma sala os candidatos se recusaram a fazer as provas quando os cadernos chegaram, devido ao atraso ocorrido", disse o coordenador de concursos da FGV, Michel
Jourdan.
Michel Jourdan informou que está sendo feito um levantamento preciso dos cargos/perfis em que ocorreram os problemas com os cadernos de questões e que novas provas serão marcadas em breve para esses candidatos prejudicados. "Não tenho ainda como precisar quantos terão que refazer as provas, pois estamos fazendo esse levantamento. No entanto, as avaliações serão reaplicadas só para esses cargos/perfis e apenas no Rio de Janeiro. Para os demais perfis e estados, tudo ocorreu tranquilamente, sem que afetasse a segurança do concurso", disse o coordenador da FGV, explicando que a divulgação dos gabaritos oficiais, prevista para esta segunda, 25, deverá sofrer um atraso.



Um abraço!


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